Muitos fãs do horror já sabem o que esperar quando assistem uma produção da Asylum. São filmes que dividem reações: alguns podem achá-los divertidíssimos, enquanto outros podem sentir raiva pelo tempo precioso que perderam. Não é diferente com Nazistas no Centro da Terra, um daqueles filmes que são bons, de tão ruins.
Dirigido por Joseph J. Lawson, Nazistas no Centro da Terra mostra um grupo de cientistas em uma base na Antártica que, ao saírem à procura de dois colegas desaparecidos, encontram um túnel que leva ao centro da Terra, onde, desde o final da Segunda Guerra Mundial, soldados nazistas liderados pelo Dr. Mengele fazem experiências para regenerar seus próprios corpos e se manterem vivos através de transplantes de pele e reciclagem de órgãos. Os cientistas acabam prisioneiros dos nazistas, e descobrem que seus planos vão ainda mais além do que aparentam.
Se a sinopse não é interessante o suficiente, talvez alguns detalhes chamem a atenção do leitor, como a cena em que a pele do rosto de um dos cientistas é retirada em um processo mais fácil do que descascar uma banana, ou o estupro grupal por zumbis nazistas, ou o aborto feito por um super aspirador de pó. E isso é só o começo. Se o espectador suportar um primeiro ato mais lento e alguns dos piores efeitos especiais que já viu em toda a sua vida, verá o filme seguir um rumo inesperado quando o real objetivo dos nazistas é revelado, em um terceiro ato insano e divertido.
Nazistas no Centro da Terra tem um elenco, no mínimo, duvidoso (o que esperar de Jake Busey interpretando um cientista?). Nazistas no Centro da Terra ainda vale a pena por seu roteiro único e bizarro e por se tratar de um filme incomum para os padrões da Asylum, que, normalmente, mostra menos sangue do que poderia. Se você conseguir desligar o cérebro, ainda poderá passar por alguns momentos hilários!
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